Como seria de verdade estudar num colégio de super-heróis?

abril 8, 2025

Pensa comigo: um colégio – não desses comuns com fila na cantina e professor de geografia reclamando do barulho – mas um lugar onde os alunos conseguem voar, levantar carro com uma mão ou, sem querer, se teletransportar pra outro estado só porque ficaram nervosos na prova. Legal, né? Mas vamos combinar: na prática, isso ia dar muito pano pra manga.

O tal do “colégio de super-heróis”, no mundo real, seria um pouco diferente daquele que a gente vê nos desenhos. Ia ter confusão, sim. Mas também muita coisa imprevisível, engraçada e até emocionante. Bora abrir essa porta e dar uma olhada nesse cenário onde o caos encontra a adolescência… com superpoderes.

Bagunça em sala de aula: nível hard

the umbrella academy
Foto Netflix

Esquece aquele aluno escondendo o celular ou passando bilhetinho. Aqui a confusão seria outra história. Tipo carteira derretendo por causa de visão de calor, janelas estourando com grito supersônico e aquele colega que vive levitando no meio da aula de português.

E os professores? Coitados. Além de ensinar matéria, iam ter que lidar com explosões acidentais, sumiços repentinos e brigas que envolvem bolas de energia. No mínimo, precisariam de um uniforme à prova de tudo e um bom plano de saúde.

A aula de educação física? Imagina queimado voador invisível. Ou aquele aluno que atravessa a parede e some no meio do jogo. O desafio maior nem seria passar de ano – seria sobreviver ao recreio.

A grade curricular seria outra parada

Generation V
Foto Amazon

Tá, português, matemática e ciências iam continuar ali. Mas ia ter umas disciplinas bem diferentonas também. Tipo “Controle de Emoções Explosivas”, “Uso Responsável de Superpoderes” ou até “Identidade Secreta e Mídias Sociais”.

E como será que seria a avaliação? Tira 10 quem salva o robô na simulação sem destruir metade da escola? Ganha ponto extra quem consegue derrotar o vilão virtual com trabalho em equipe? E quem prefere ficar longe da pancadaria?

Porque nem todo mundo com poder quer virar herói. Teria gente que só quer tocar violão, fazer pastel com telecinese ou pintar quadro flutuando no teto. E tudo bem! Um bom colégio desses teria que ser um lugar pra formar pessoas conscientes, não só combatentes mascarados.

Drama adolescente + superpoder = confusão dobrada

Generation V - 1
Foto Amazon

Agora junta tudo isso com os dilemas típicos da adolescência. Crushes, tretas, grupinhos… Só que com poderes. Você gosta de alguém, mas a pessoa lê pensamentos. Seu colega vira fumaça de vergonha. Aquela garota popular? Tem clones que aparecem em todos os lugares ao mesmo tempo.

Seriam amizades intensas, ciúmes com direito a raio no olho, inseguranças com efeito colateral e birras que literalmente flutuam. E o pior: tem aquele detalhe básico. E se seu pai é um herói famoso ou sua mãe era uma supervilã? Pressão nível hard.

Suporte psicológico com escudo e capacete

Um colégio desses ia precisar de muito mais do que só inspetor no corredor. Tinha que ter psicólogo que entende crise de identidade energética. Terapeuta que ajuda a lidar com trauma de batalhas. Coordenador que sabe acalmar aluno com telecinese fora de controle.

O prédio? Totalmente reforçado. Sala à prova de explosão, área segura pra treinar poderes, gerador reserva pra quando a eletricidade do aluno do 2ºB sair do controle. Ah, e claro, muitos avisos de “Proibido voar nos corredores”.

Ia ter regra pra tudo. “Nada de fogo nas provas”, “teletransporte só com autorização”, “ler pensamento durante o simulado é trapaça”.

Mas… será que daria certo?

Olha, confusão ia ter. Todo dia. Ia ter aluno que ia mandar bem. Outros iam tropeçar feio. Ia ter erro, castigo, bronca, reconciliação e, com sorte, muito crescimento. No meio do caos, o que esse colégio ia ensinar não seria só sobre superpoderes.

Seria sobre descobrir quem você é. Sobre como usar o que tem, sem esquecer de respeitar o outro. Sobre aprender a errar – e ter coragem de tentar de novo no dia seguinte.

Então sim, um colégio de super-heróis ia ser uma loucura. Mas talvez fosse o tipo de loucura que todo mundo precisa passar pra crescer de verdade. Um tombo de cada vez. Uma explosão de cada vez. E, se tudo der certo, com lanche no fim.

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