Como seria se os super-heróis tivessem que trabalhar das 9h às 17h?

junho 24, 2025

Estamos acostumados a vê-los salvando o mundo, enfrentando vilões intergalácticos e resolvendo tretas cósmicas. Mas e se os nossos heróis favoritos tivessem que encarar a vida real, como a gente? Nada de perseguições em telhados ou portais interdimensionais — só despertador tocando cedo, reuniões intermináveis no Zoom, colegas fofoqueiros e muito, mas muito cafezinho requentado.

Essa ideia pode até parecer coisa de esquete de humor, mas imaginar os super-heróis numa rotina “gente como a gente” diz muito sobre as personalidades deles — e também nos mostra como o poder pode (ou não) se encaixar no mundo corporativo. Então, bora embarcar nesse exercício de imaginação: e se os Vingadores, a Liga da Justiça e cia trocassem o uniforme por um crachá?

Quando superpoderes encontram o mundo corporativo

Bruce Wayne
Foto gamesradar.com

Pra muitos heróis, trabalhar em horário comercial seria quase um castigo — um teste de paciência, humildade e, claro, de tolerância com o Excel.

Imagina o Thor tentando participar de um treinamento obrigatório de compliance ou travando batalha com a impressora da firma. Dá pra ver ele gritando “Mais um!” e tacando o Mjölnir no equipamento sem nem pensar duas vezes.

Já o Bruce Wayne provavelmente se daria bem. Dono de empresa, já tem um pezinho no mundo dos negócios. Mas será que ele delegaria tarefas ou ia querer controlar até o grampo do escritório? E o Peter Parker? Esse já rala como estagiário e freelancer há anos, mas e se tivesse que ficar preso numa reunião de planejamento orçamentário de 3 horas sem poder sair pra salvar o bairro?

Agora, o mais curioso é imaginar como esses heróis usariam os poderes pra “driblar” o expediente. Telepatia pra entender o que o chefe quer de verdade? Supervelocidade pra terminar tudo antes do almoço? Invisibilidade pra escapar do happy hour? As possibilidades são tão absurdas quanto geniais.

Heróis no escritório: combinações (im)prováveis

Wolverine

Vamos imaginar alguns cenários de trabalho e como cada herói se sairia — não só na prática, mas levando em conta a personalidade, os valores e os poderes de cada um. Alguns poderiam transformar a firma em um ambiente mais produtivo. Outros, nem tanto… O ambiente de trabalho viraria um novo tipo de campo de batalha — só que com brigas por ar-condicionado, e-mails passivo-agressivos e fila no micro-ondas.

  • Capitão América como atendente de SAC. Sempre educado, paciente e focado em fazer o certo… até o terceiro cliente gritar porque esqueceu a senha.
  • Wolverine como técnico de TI. “Já tentou desligar e ligar de novo?” soa bem mais ameaçador quando vem de alguém com garras nas mãos. Pedir um segundo monitor? Melhor não.
  • Feiticeira Escarlate como analista de dados. Quem precisa de fórmulas do Excel quando pode manipular a realidade? Só que aí ninguém sabe se os relatórios são reais ou só uma ilusão conveniente.
  • Flash como motoboy. Sempre entrega tudo antes da hora. Na verdade, ele já terminou a rota antes mesmo de você escrever “urgente”.
  • Doutor Estranho como gerente de projeto. Consegue prever todos os cenários possíveis… mas ainda assim precisa cobrar o time pra entregar o status da semana.

Vida dupla: equilíbrio entre o crachá e a identidade secreta

Natasha Romanoff
Foto ign.com

Super-heróis já lidam com bastante estresse, mas manter um emprego fixo traria um tipo novo de desafio: a rotina. Pra muitos deles, ser herói não é só uma ocupação — é identidade. Estar preso a planilhas e reuniões pode gerar uma crise existencial real.

Pensa no Clark Kent. Tudo bem, ele trabalha como jornalista, mas a gente sabe que aquilo é só fachada. Se ele realmente tivesse que cumprir metas de pauta, lidar com editores ranzinzas e prazos apertados, será que não começaria a questionar suas escolhas?

Por outro lado, alguns poderiam até curtir o sossego. A vida de escritório tem previsibilidade, estrutura e uma certa paz — algo que heróis acostumados com explosões e fugas talvez até valorizem. A Natasha Romanoff, por exemplo, que viveu na correria e no perigo, talvez descobrisse uma estranha alegria em festas de aniversário no escritório e nos clichês do mundo corporativo.

Vantagens e desvantagens de um emprego “normal” para super-heróis

Todo mundo merece um feedback justo. Então, vamos fazer um balanço da vida CLT para quem tem superpoderes:

Vantagens:

  • Salário fixo (nem todo mundo é herdeiro bilionário).
  • Convivência com “pessoas comuns” ajuda a manter os pés no chão.
  • Acesso liberado ao cafezinho (essencial para noites de patrulha).

Desvantagens:

  • Não dá pra resolver tudo com um raio laser.
  • As tretas do escritório podem ser piores que as dos vilões.
  • Chefes que não respeitam quem voa ou atravessa paredes.

Conclusão: um herói continua sendo um herói

Não importa se estão lutando contra alienígenas ou digitando relatórios, super-heróis sempre dão um jeito de se destacar. Pensar neles dentro do escritório é divertido, claro, mas também mostra como suas forças — e fraquezas — podem ser testadas em qualquer ambiente.

Será que todos se dariam bem? Provavelmente não. Mas sobreviveriam? Com certeza. Porque se tem algo que define um herói, é a capacidade de se adaptar. E vai que, depois de muitos coffee breaks e reuniões inúteis, eles até se juntem pra salvar a firma de mais uma “sexta divertida” obrigatória?

Enquanto isso, seguimos na luta contra o e-mail lotado. Porque, felizmente, alguém lá fora está cuidando do apocalipse.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *